quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Secretaria de Saúde alerta municípios sobre notificação de sarampo e rubéola


A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), através da Subcoordenadoria de Vigilância Epidemiológica (Suvige), enviou para todos os 167 municípios do RN uma Nota de Alerta, chamando a atenção dos gestores para a necessidade de se aprimorar o processo de investigação e notificação do sarampo, rubéola e síndrome da rubéola congênita (SRC).

Segundo a técnica da Sesap responsável pela investigação desses agravos, Adriana Cristina Melo, em julho de 2012, o Brasil recebeu o certificado da eliminação do sarampo, rubéola e síndrome da rubéola congênita (SRC). No Rio Grande do Norte, o último caso de sarampo ocorreu em 2000, já para rubéola e SRC, desde 2009 não houve notificações.

No entanto, ainda existem vários países no mundo com transmissão endêmica ou em situação de surto dessas doenças e, como estamos às vésperas da Copa das Confederações, quando haverá um aumento no trânsito de pessoas oriundas de países diversos, a Suvige enviou uma nota informativa aos municípios, através das Unidades Regionais de Saúde (Ursaps), alertando sobre a necessidade de notificar os agravos em tempo hábil, no prazo máximo de 48 horas, para que a Sesap possa tomar as medidas de controle cabíveis, de modo a impedir uma eventual expansão de uma dessas doenças.

A técnica Adriana Cristina Melo citou como exemplo um município que teve um caso suspeito de sarampo em julho de 2013, mas só notificou neste mês de setembro. Se o caso tivesse sido positivo, a doença teria se espalhado rapidamente pela localidade e pelos municípios vizinhos. “O trabalho de vigilância epidemiológica é fundamental para a redução do risco da reintrodução viral no Estado”, destacou.

Mesmo com o certificado de eliminação dessas doenças, em 2013, o país apresentou surtos nos estados de Pernambuco (89 casos), Paraíba (03), Minas Gerais (02), São Paulo (05), Santa Catarina (01) e Brasília (01). De acordo com informações do Ministério da Saúde, trata-se de casos importados, ou seja, de pessoas oriundas de países endêmicos vindas ao Brasil já com a doença. Com o trabalho rápido das equipes locais de vigilância, os surtos foram controlados.

Fonte:Portal RN

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