O Novo Jornal destaca as articulações para a presidência da Câmara Municipal de Natal. Até o momento, oficialmente quatro candidatos querem o posto: Fernando Lucena, Adão Eridan, Amanda Gurgel e Edivan Martins (atual presidente e cuja reeleição está sub júdice) já estão em campanha nos bastidores.
Tudo isso tem um custo. E o preço é alto. Ninguém fala abertamente, mas os corredores da Câmara Municipal informam: nenhum presidente consegue se eleger sem trocar o apoio dos vereadores por cargos controlados por ele na Mesa Diretora.
A média de cargos por parlamentar varia de acordo com o tamanho e a importância do partido. O esquema movimenta os bastidores da Casa sempre que as eleições para o principal posto da Câmara se avizinha. A mesa diretora é formada por sete vereadores (um presidente, três secretários e três vices) e tem à disposição 158 cargos para livre nomeação. Ainda assim o número é tido como sigiloso e varia. “O que existem são valores. E o presidente distribui essa verba pela quantidade de cargos que são rateados. Por isso o número de cargos pode variar”, disse um funcionário da Casa sob a condição do anonimato.
Os donos dos postos que trabalham atuam na burocracia das dez comissões da Casa. Porém, pelo menos metade das comissões não funciona. Como não existe folha de ponto na Câmara Municipal, o expediente também é relativo apesar de envolver dinheiro público. Durante a semana passada, numa das sessões ordinárias, a ata não pode ser lida porque não foi levada para o plenário.
Tudo isso tem um custo. E o preço é alto. Ninguém fala abertamente, mas os corredores da Câmara Municipal informam: nenhum presidente consegue se eleger sem trocar o apoio dos vereadores por cargos controlados por ele na Mesa Diretora.
A média de cargos por parlamentar varia de acordo com o tamanho e a importância do partido. O esquema movimenta os bastidores da Casa sempre que as eleições para o principal posto da Câmara se avizinha. A mesa diretora é formada por sete vereadores (um presidente, três secretários e três vices) e tem à disposição 158 cargos para livre nomeação. Ainda assim o número é tido como sigiloso e varia. “O que existem são valores. E o presidente distribui essa verba pela quantidade de cargos que são rateados. Por isso o número de cargos pode variar”, disse um funcionário da Casa sob a condição do anonimato.
Os donos dos postos que trabalham atuam na burocracia das dez comissões da Casa. Porém, pelo menos metade das comissões não funciona. Como não existe folha de ponto na Câmara Municipal, o expediente também é relativo apesar de envolver dinheiro público. Durante a semana passada, numa das sessões ordinárias, a ata não pode ser lida porque não foi levada para o plenário.
Fonte:Robson Pires
Nenhum comentário:
Postar um comentário