Uma banana machucada, alface com as folhas escurecidas, um restinho de feijão e lá se vão quilos e quilos de alimentos direto para o lixo. A taxa de desperdício de alimentos no Rio Grande do Norte é alta. 25% de tudo o que é consumido nos lares potiguares é desperdiçado, rejeito que daria para alimentar cerca de 500 mil pessoas, mais da metade da população de Natal. Somente na Central de Abastecimento do Estado (Ceasa), para cada tonelada, são desperdiçados 300 quilos de alimentos. Os dados fazem parte de uma pesquisa realizada por acadêmicas do curso de Nutrição do Centro Universitário do Rio Grande do Norte (UNI-RN).
Estudo revela que 80% do desperdício da Ceasa vai para o aterro e 20% serve de ração animal
As hortaliças estão entre os gêneros que corriqueiramente vão parar no cesto de lixo e grande parte desse desperdício é provocada pelos próprios comerciantes, segundo o grupo de estudantes. “Como as hortaliças duram apenas dois dias, o armazenamento inadequado contribui para o estrago”, explica Kathiene Lima, uma das integrantes do grupo.
Esse quadro, no entanto, não está restrito apenas ao Rio Grande do Norte e se repete em outros estados. Apesar de ser um grande produtor mundial, o Brasil está entre os países que mais desperdiçam alimento, ocupando a décima colocação no ranking. Um paradoxo frente a mais de 870 milhões de pessoas que passam fome em todo planeta, de acordo com estimativas da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).
A pesquisa foi realizada pelas estudantes Marília Clementino, Géssica Teixeira, Jéssica Pontes, Raiane Medeiros, Clara de França, Júlia Bay, Thalita Félix, Kathiene Lima, Valessa Moura, Lyzandra Pereira, Vandeíza Medeiros e Larissa Gomes. Durante um mês, as alunas de Nutrição levantaram dados e informações sobre o assunto, como parte da disciplina Economia, disponibilizada no primeiro ano da grade curricular da graduação.
Elas constataram que 80% do desperdício da Ceasa vai para o aterro sanitário e 20% são utilizados como ração animal. Quando o assunto é cereal, os restaurantes, refeitórios e similares são os campeões em desperdício, sobretudo de arroz e feijão.
As hortaliças estão entre os gêneros que corriqueiramente vão parar no cesto de lixo e grande parte desse desperdício é provocada pelos próprios comerciantes, segundo o grupo de estudantes. “Como as hortaliças duram apenas dois dias, o armazenamento inadequado contribui para o estrago”, explica Kathiene Lima, uma das integrantes do grupo.
Esse quadro, no entanto, não está restrito apenas ao Rio Grande do Norte e se repete em outros estados. Apesar de ser um grande produtor mundial, o Brasil está entre os países que mais desperdiçam alimento, ocupando a décima colocação no ranking. Um paradoxo frente a mais de 870 milhões de pessoas que passam fome em todo planeta, de acordo com estimativas da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).
A pesquisa foi realizada pelas estudantes Marília Clementino, Géssica Teixeira, Jéssica Pontes, Raiane Medeiros, Clara de França, Júlia Bay, Thalita Félix, Kathiene Lima, Valessa Moura, Lyzandra Pereira, Vandeíza Medeiros e Larissa Gomes. Durante um mês, as alunas de Nutrição levantaram dados e informações sobre o assunto, como parte da disciplina Economia, disponibilizada no primeiro ano da grade curricular da graduação.
Elas constataram que 80% do desperdício da Ceasa vai para o aterro sanitário e 20% são utilizados como ração animal. Quando o assunto é cereal, os restaurantes, refeitórios e similares são os campeões em desperdício, sobretudo de arroz e feijão.
Fonte:Tribuna do Norte
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