segunda-feira, 22 de junho de 2015

Presos cavam túnel e três fogem do Complexo Penal João Chaves

Três presos do regime fechado, mas que estavam no prédio do regime semiaberto do Complexo Penal João Chaves fugiram por um túnel na madrugada deste domingo (21). Segundo a direção da unidade, eles estavam numa cela de triagem e cavaram a rota de fuga subterrânea até o Complexo Cultural da zona Norte de Natal, prédio vizinho.

Presos fugiram por buraco cavado no muro do Complexo Penal João Chaves, na zona Norte de Natal

O fugitivos são: Cláudio Rodrigues Macedo Júnior, que cumpre pena por tráfico de drogas; Herlandes Alves da Silva, preso por roubo com o agravante de ter usado arma de fogo e corrupção de menores; e Israel Alves de Lira Neto, traficante também conhecido como “Raio Neto”. Eles estavam no área conhecida como triagem, espaço que deveria ser de ambientação dos novos presos. Entretanto, segundo fontes de dentro do sistema prisional, os apenados estão alojados na triagem há muitos dias por conta da reforma no complexo.

Os presos quebraram a parede de uma das celas da triagem e cavaram no corredor. Ainda segundo fontes do Complexo, há muito tempo não há revistas nessa área. Por volta da 1h50 da madrugada deste domingo, os policiais militares que fazem a guarda externa do presídio viram os homens fugindo e atiraram. “Os guariteiros ainda deram quatro disparos, alguns voltaram, mas três conseguiram escapar”, disse uma fonte de dentro do sistema prisional.

Agentes conseguiram impedir que alguns presos fugissem, mas três acabaram deixando a unidade

O túnel que dá acesso ao estacionamento do Complexo Cultural de Natal, no conjunto Santarém, fica colado ao muro da unidade prisional. Dessa vez, o buraco por onde eles escaparam tinha cerca de 50cm por 30cm. É perceptível que a área já havia servido de buraco de outros túneis, já que havia concreto antigo no local. Dentro do buraco ainda havia também um instrumento metálico.

Uma viatura da Polícia Militar fazia a segurança do buraco enquanto não se providenciava o fechamento. Lá dentro, os cerca de 35 presos foram transferidos para outras celas. Por volta das 10h, o serviço de reparo dos buracos havia começado.

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