segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Deputado crê que liberação de recursos da Telexfree abre brecha


Deputado estadual Moisés Diniz (PC do B - AC) irá
pedir liberação dos recursos para divulgadores
(Foto: Reprodução/TV Acre)

Presidente do Comitê de Apoio aos Divulgadores da Telexfree, o deputado estadual Moisés Diniz (PC do B-AC) interpreta a decisão da juíza Thaís Khalil, de liberar parte do dinheiro bloqueado da empresa, como uma brecha para que os investidores possam ser ressarcidos antes do julgamento da ação civil pública movida pelo Ministério Público do Acre (MP-AC) contra a Telexfree.

A empresa é investigada por suspeita de ser um esquema de pirâmide financeira.

"A juíza liberou recursos para uma empresa que está sob investigação para pagar débitos. Só que a empresa tem outros débitos como advogados e o principal que são os divulgadores. Se ela liberou para um desses débitos, vou defender que possam determinar a devolução dos recursos dos divulgadores até o julgamento do mérito", explica Diniz.

O parlamentar diz que irá propor, através do Parlamento Estadual, para que a juíza e o Ministério Público autorizem a devolução. "Porque não devolver os recursos e continuar julgando a empresa? Até porque o dinheiro é dos divulgadores", argumenta.

Para Diniz, a medida amenizaria as perdas sofridas pelos investidores. "Isso não é nenhuma absolvição ou condenação da empresa. O julgamento prossegue normal, mas já que a juíza liberou recursos para pagar dívida de um hotel, é mais importante pagar os divulgadores, porque tem muita gente passando dificuldade", diz.

Juíza descarta liberação
Procurada pelo G1, a juíza Thaís Khalil diz que a possibilidade de liberação dos recursos para os investidores antes do julgamento do caso deve ser descartada.

"Tenho todo o dinheiro da Telexfree em depósito judicial e a empresa tem despesas mensais. Eles solicitaram a liberação de um determinado valor para custear uma dessas despesas. Eu autorizei mediante uma contrapartida, que seria uma garantia. Não tem nenhuma relação com essa ideia de liberar valores para os divulgadores. Até porque a decisão liminar está mantida", explica.

Fonte:G1/Acre

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