Francisco José Júnior (no centro) assumiu a Prefeitura de Mossoró de forma interina. Ele e Larissa Rosado poderão ser candidatos ao cargo de prefeito, se a deputada conseguir ser absolvida no TRE. Foto: Divulgação
O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) marcou a eleição suplementar de Mossoró depois da confirmação da cassação da prefeita Cláudia Regina (DEM) e do vice, Wellington Filho (PMDB). E, como já se previa, será no dia 2 de fevereiro, um domingo, claro, junto aos novos pleitos de Marcelino Vieira, Carnaubais e Pedra Grande, que também tiveram seus gestores cassados.
A propaganda eleitoral deve ser liberada a partir do dia 11 de janeiro e proibida às vésperas do pleito no município. Ou seja: os candidatos terão pouco mais de 20 dias de campanha, conforme confirmou o Chefe do Cartório da 33ª Zona Eleitoral de Mossoró, Luís Sérgio. A resolução disciplinando tudo isso só deverá ser publicada nesta quinta-feira.
Os registros de candidaturas serão feitos até o dia 10 de janeiro e os partidos têm entre os dias 2 e 5 de janeiro para realizar as convenções partidárias para a escolha do candidato. Como é de praxe, os comícios poderão ser realizados até a quinta-feira antes das eleições e as passeatas estão liberadas até o sábado antes do pleito.
Boa parte disso, por sinal, é consequência da condição de indefinição da deputada estadual Larissa Rosado, do PSB. Ela, que foi candidata na última eleição, mas acabou derrotada por Cláudia Regina devido a uma diferença de pouco mais de 5 mil votos, precisa de aval do Tribunal Regional Eleitoral para ser novamente candidata. Isso porque teve o registro de candidatura cassado na 33ª zona eleitoral e, dessa forma, sendo condenada novamente pela Corte, fica inelegível por oito anos.
O julgamento, previsto para acontecer nesta quinta-feira, é bem verdade, definirá os rumos que o pleito seguirá. Sendo absolvida, Larissa Rosado será novamente lançada como candidata, representando a “oposição” ao atual grupo. Contudo, é bem verdade, não deverá ter o apoio do PT, que pode lançar candidatura própria em Mossoró, depois do fato do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, líder do PSB nacional, ter lançado candidatura própria ao Governo Federal e, neste momento, ser oposição a presidente Dilma Rousseff, do PT.
Fonte:Jornal de Hoje
Nenhum comentário:
Postar um comentário