segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Clube é saqueado após cancelamento de show de cantor baiano no RN


População invadiu clube após cancelamento do show de Ricardo Chaves (Foto: Diego Souza)

O cancelamento de um show do cantor baiano Ricardo Chaves terminou em confusão no município de Caiçara do Norte, a 149 quilômetros de Natal. Pessoas que pagaram o ingresso ficaram revoltadas com o anúncio de que a apresentação não aconteceria. Os portões do Arsenal Sport Club, onde ocorreria o show, foram quebrados e o local foi saqueado. O ônibus de Ricardo Chaves chegou a ser impedido de deixar o local. Marcado para a noite deste domingo (29), o show não aconteceu por falta de pagamento, segundo confirmaram o empresário do artista e a própria organização do evento.

Ônibus de Ricardo Chaves foi barrado na confusão
(Foto: Diego Souza)

O turismólogo Diego Souza, que mora vizinho ao clube, relatou que era por volta de 1h30 quando a confusão começou. "Houve o show da última banda e, quando ia entrar Ricardo Chaves, uma pessoa subiu ao palco e avisou que o cantor não tocaria por falta de pagamento. Então começou a baderna", conta. De acordo com Diego, o local estava sem segurança. "Não foi solicitado policiamento. Acho que nem havia alvará para acontecer o evento", afirma.

Ao G1, Beto Ramos, que é empresário do cantor, explicou que o cachê não foi pago pelos promotores do evento. "Queríamos uma garantia mínima antes de vir, o que não foi honrado. Pedimos para pararem a divulgação, mas continuaram e garantiram que tudo seria acertado. Tocamos na cidade de Jardim do Seridó no sábado, demos um voto de confiança e fomos até Caiçara do Norte", ressalta.

População saqueou bebidas de dentro do clube onde Ricardo Chaves se apresentaria em Caiçara do Norte (Foto: Diego Souza)

Durante o domingo, o empresário disse que a equipe ficou hospedada no hotel, fez a passagem de som no clube, mas só foi constatado que o cachê não seria pago por volta das 21h30. "Ninguém é criança, estamos trabalhando e não brincando. Tomamos a decisão de ir embora, mas quando fizemos a manobra no local, a população barrou o ônibus. Alguns estavam mais agressivos e os chamamos para conversar. Foi quando todos se acalmaram e liberaram a passagem".

Fonte:G1/RN

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