terça-feira, 17 de novembro de 2015

Preso é encontrado morto no pavilhão 4 da Penitenciária de Alcaçuz

Mais um preso foi encontrado morto na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta. Segundo Eider Brito, diretor da unidade, o corpo do detento foi encontrado na manhã desta terça-feira (17). Ele foi encontrado enforcado dentro de uma das celas da unidade.


Preso foi encontrado enforcado dentro de cela do pavilhão 4 de Alcaçuz

De acordo com o diretor, o preso foi morto por volta das 9h30 da manhã, no pavilhão 4 da penitenciária. "Recebi a ligação de um agente da unidade informando do caso", informou ele.

Os agentes penitenciários que trabalham na unidade encontraram o preso sem camisa e enforcado, ao lado de uma pilastra dentro de uma das celas pavilhão 4.

Essa é o segundo homicídio em menos de 24 horas ocorrido dentro de unidades prisionais do Rio Grande do Norte, sendo a 24ª só em 2015. Nesta segunda-feira (16), Francisco Antonio Duarte, de 28 anos, conhecido como "Xilique", foi morto na Cadeia Pública de Mossoró, na região Oeste do estado. O detento foi encontrado enforcado em um dos banheiros logo após o banho de sol, no início da tarde. Segundo a direção do presídio, havia sinais de espancamento no corpo dele.

Ainda neste ano, mais dois presos morreram soterrados em Alcaçuz e outro detento foi morto no Ceduc de Caicó.

Investigações de mortes em presídios estão adiantadas, afirma polícia

Para o titular da Delegacia Especializada de Homicídios, Ben-Hur Medeiros, os homicídios dentro dos presídios estão em adiantada investigação, mas é um tipo de crime diferente dos que ocorrem no dia-a-dia, “porque não existem câmaras de circuito interno de TV dentro das prisões”, além do fato de que não existe agentes penitenciários em número suficiente que possam vigiar as alas dos presídios.

Medeiros disse que, nesses casos, é difícil haver testemunhas e, em muitos casos, sabe-se que facções criminosas também usam “laranjas” - terceiros que assumem por esses crimes: “A gente precisa agir com muito cuidado para não indiciar gente inocente, mesmo que esteja presa”.

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