Instituto de Previdência dos Servidores do Rio Grande do Norte. Foto: Maps/Reprodução
Investigada desde 2015, Maria Helena Câmara Bezerra foi indiciada pelo crime de estelionato previdenciário cometido contra o Instituto de Previdência dos Servidores do Rio Grande do Norte (Ipern). De acordo com a Delegacia Especializada de Defesa do Patrimônio Público (Dedepp), ela recebeu indevidamente por 14 anos a aposentadoria da tia, uma promotora de Justiça, que morreu em 2001.
O benefício destinado à promotora continuou sendo depositado na conta da sobrinha até 2014, ano em que o Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) determinou a suspensão da aposentadoria.
As investigações da Dedepp começaram em 2015, como um desdobramento do censo previdenciário. Na oportunidade, a tia de Maria Helena foi o único membro do MP a não comparecer ao recadastramento.
O inquérito policial aponta que durante este período Maria Helena Câmara Bezerra tenha recebido ilegalmente cerca de R$ 5 milhões do Ipern. Em declarações prestadas aos responsáveis pelo caso, a investigada alegou acreditar que seria uma pensão por morte que a tia teria deixado para ela e os irmãos.
Fonte:OP9/RN
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