Coletiva para detalhar prisão de Freire foi realizada nesta segunda, em Natal (Foto: Felipe Gibson/G1)
O ex-governador do Rio Grande do Norte Fernando Freire estava havia três meses no Rio de Janeiro, onde foi preso na manhã do sábado (25), em Copacabana, na Zona Sul. Em entrevista coletiva na tarde desta segunda-feira (27), o procurador-geral de Justiça, Rinaldo Reis, revelou que campanas chegaram a ser montadas sem sucesso no Distrito Federal para localizar o ex-governador. Freire estava foragido há mais de um ano. O G1 tenta, desde o sábado, contato com os advogados de Freire, mas até o momento da publicação desta matéria ainda não havia conseguido.
(Atualização: ao ser publicada, essa reportagem informou que Fernando Freire é condenado a 13 anos e 4 meses de prisão. O ex-governador tem quatro condenações que somam 39 anos anos pelos crimes de peculato, formação de quadrilha e falsidade ideológica)
O procurador-geral de Justiça afirma que durante o ano em que esteve foragido o ex-governador frequentava Brasília e Rio de Janeiro. "Chegamos a receber informações sobre a localização dele, mas ninguém conseguia encontrá-lo. Foi feito monitoramento de movimentação bancária e campanas foram montadas", conta Rinaldo Reis.
Apesar da prisão em Copacabana, o ex-governador morava no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste da capital carioca. "O filho dele morava em Copacabana e por isso ele frequentava bastante. Também recebemos informações de que ele era visto com o filho em agências bancárias", disse a secretária de Segurança Pública e Defesa Social, Kalina Leite. A Sesed não revelou detalhes sobre como Freire foi encontrado.
Fernando Freire possuía quatro mandados de prisão em aberto de processos em que o ex-governador foi condenado. As condenações somam uma pena de 39 anos. De acordo com o procurador-geral, três das quatro condenações são relativas ao escândalo conhecido como “Máfia dos Gafanhotos” e a quarta se refere a um processo sobre concessão ilegal de incentivo a uma empresa do RN e pagamentos indevidos para agentes públicos.
Fonte:G1/RN
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