Prostíbulo é localizado no município de Itajá (Foto: Francisco Coelho/Focoelho.com)
A Polícia Civil acredita que apenas uma das cinco mulheres mortas na madrugada desta quarta-feira (15) em Itajá, no interior do Rio Grande do Norte, era o alvo dos criminosos. As outras quatro vítimas, segundo o delegado Ernani Leite, foram mortas para não deixar testemunhas.
"Uma das mulheres, que foi morta com um tiro de 12 no rosto, provavelmente era o alvo", disse o delegado responsável pelas investigações. Segundo ele, a polícia trabalha com duas linhas de investigação. 'Mas não vamos revelar detalhes para os suspeitos não se evadirem", afirmou Ernani Leite.
O delegado falou ainda da dificuldade de conseguir informações sobre o crime porque na comunidade onde aconteceu a chacina "impera a lei do silêncio".
Até a publicação desta matéria os corpos das vítimas permaneciam no Instituto-Técnico Científico de Polícia (Itep) de Mossoró aguardando familiares para o reconhecimento.
De acordo com a Delegacia Geral de Polícia (Degepol), uma ação conjunta constituída pela Diretoria de Polícia do Interior (DPCIN), Delegacia Especializada em Homicídios (Dehom) de Mossoró, 2ª. Delegacia Regional de Mossoró, Divisão de Polícia do Oeste (Divipoe) e Delegacias de Polícia de Angicos e Assu está responsável pela investigação do crime.
Chacina
A chacina aconteceu na madrugada desta quarta-feira (15) no município de Itajá, a 200 quilômetros de Natal. Quatro homens armados e encapuzados entraram no local onde funcionava um prostíbulo e efetuaram os disparos. As cinco mulheres que estavam na casa foram mortas com tiros na cabeça.
Dois corpos foram encontrados em uma sala, outros dois na cozinha e a quinta vítima foi morta no banheiro de uma suíte. Não havia clientes no prostíbulo no momento do crime.
Fonte:G1/RN
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