quarta-feira, 31 de julho de 2013

Líder defende que PPS lance candidato próprio a presidente em 2014


Rubens Bueno: Para crescer, um partido tem que mostrar a sua cara 


“Um partido, para crescer e se firmar, tem que mostrar a cara e apresentar sua proposta para o país”. Com esse pensamento, o líder do PPS na Câmara, deputado federal Rubens Bueno (PR), defendeu nesta terça-feira que o partido dispute as eleições de 2014 com candidato a Presidência da República. Na avaliação do parlamentar, que também é secretário-geral do PPS, uma candidatura própria da legenda ajudaria a fortalecer a oposição no embate com as forças do governo.

“Vamos buscar a candidatura própria para fortalecer a oposição e ampliar o espaço político daqueles que querem derrotar um governo marcado pela inoperância, falta de gestão, desarticulação política e corrupção”, afirmou Rubens Bueno, que mesmo antes das articulações para a fusão entre o PPS e o PMN, que acabou não prosperando, já defendia a tese de candidatura própria em 2014.

Na avaliação do líder do PPS, a legenda possui nomes para apresentar ao eleitor brasileiro. “Só para citar alguns, temos o nosso presidente, deputado Roberto Freire, o ex-ministro e atual vereador de Recife Raul Jungmann e a Soninha Francine, que disputou duas vezes a prefeitura de São Paulo, maior capital do país”, citou.

Rubens Bueno disse que o partido trabalha ainda com outros cenários. “Mantemos conversas com o ex-governador José Serra e também já dialogamos com a ex-corregedora do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), ministra Eliana Calmon. Nossa missão agora é focar o planejamento estratégico, mobilizar o partido, realizar nossos congressos e construir um projeto para ser apresentado à sociedade em 2014”, disse.

O deputado é da opinião que um maior número de candidatos amplia o poder de fogo da oposição. “Já temos lançados o Aécio Neves, do PSDB, a Marina Silva, da Rede, e há ainda a possibilidade concreta da candidatura de Eduardo Campos, do PSB. Por que o PPS também não pode entrar nesse jogo? Fizemos isso com Roberto Freire, em 1989, e com Ciro Gomes em 1998 e 2002. Nas três oportunidades o partido cresceu. O momento político atual, com a sociedade nas ruas, exige que os partidos se posicionem, mostrem a sua cara, e nada melhor do que lançar um candidato próprio a presidente com propostas claras para o país”, defendeu o líder do PPS.

Fonte:Portal PPS

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