domingo, 21 de julho de 2013

Carreata reúne em Natal divulgadores Telexfree e de outras empresas MMN


Divulgadores de empresas MMN fizeram carreata
em Natal (Foto: Marcelo Barbosa)

Dezenas de pessoas que apostaram dinheiro nas chamadas empresas de marketing multinível (MMN) saíram em carreata por várias ruas e avenidas de Natal na tarde deste sábado (20) para pedir a criação de leis que regulamentem a atividade. Segundo a estimativa de organizadores, que em sua maioria são divulgadores da Telexfree no estado, cerca de 150 carros participaram do manifesto. A carreata saiu do Alecrim, na zona Oeste da capital, e cruzou a cidade até o bairro de Ponta Negra, na zona Sul.

Durante o percurso, o grupo fez um buzinaço. Participaram também pessoas que investiram na BBom, Priples, NNex e Multiclick. “Queremos sensibilizar a nossa classe política para a necessidade de se regulamentar os negócios de marketing multinível. Este é o nosso objetivo", disse o jovem empresário Victor Noé, que é divulgador da Telexfree em Natal e um dos responsáveis pela organização do evento. "Próximos virão", acrescentou.

Para a primeira semana de agosto, com o fim do recesso legislativo, Noé afirmou que está prevista uma audiência pública na Câmara Municipal de Natal com a proposta de se debater a situação das empresas de MMN que atuam na capital potiguar. O mesmo deve acontecer na Assembleia Legislativa, mas com data ainda a ser agendada.

Decisões recentes de juízes do Acre e de Goiás, bloquearam as contas da Telexfree e da BBom. As determinações valem para todo o país e impedem que as duas empresas paguem a seus divulgadores ou aceitem novos cadastros.

No Rio Grande do Norte, a Promotoria de Defesa do Consumidor instaurou inquéritos civis contra seis empresas do ramo. Além da Telexfree e da BBom, também são investigadas a NNex, Multiclick, Priples e Cidiz. Todas, segundo o Ministério Público, são suspeitas de criar pirâmides financeiras – modelo comercial previsivelmente não-sustentável que depende basicamente do recrutamento progressivo de outras pessoas. As empresas negam e alegam legalidade.

Fonte:G1/RN

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