“Há um longo caminho a ser percorrido para que disparidades de remuneração de profissionais do magistério em exercício não se tornem abissais e para que todos os professores, estejam onde estiverem, tenham garantidas as condições mínimas de subsistência”, justificou a autora do PL, senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB).
O projeto prevê que sejam destinados 5% da arrecadação das loterias federais para o custeio dessa despesa, como forma de a União complementar os recursos dos estados e dos municípios para o pagamento do novo piso. Segundo o projeto, a União será a responsável pelo pagamento da diferença entre o piso atual e o novo.
O PL também determina que a integralização do aumento seja feita progressivamente, ao longo de 5 anos – até 2018. “Passados esses cinco anos, a complementação da União, ficará limitada aos casos em que o estado ou o município não tenha disponibilidade orçamentária para cumprir o valor mínimo fixado”, informou a relatora do projeto, senadora Ângela Portela (PT-RR).
Para ela, considerando os baixos salários que historicamente têm sido pagos ao magistério no Brasil, a implementação do piso foi um grande avanço, que permitiu maior valorização desses profissionais. A senadora disse esperar que, com esse novo patamar salarial, haja impacto sobre a atratividade da carreira, e, consequentemente, sobre a qualidade do ensino.
“O PL busca justamente avançar mais no sentido de oferecer aos profissionais do magistério uma remuneração digna e condizente com o papel que desempenham”.
Fonte:Senador Romario
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