Os dois partidos terão juntos a quarta maior bancada da Câmara que assumirá em fevereiro
As conversas sobre a união de PSB e PPS foram iniciadas antes mesmo de Eduardo Campos lançar sua candidatura a presidente da República, mas acabaram suspensas depois de sua morte, em agosto. Com a derrota da ex-ministra Marina Silva no primeiro turno, as discussões foram retomadas. Caso venham a se fundir, os dois partidos formarão a quarta maior bancada da Câmara que tomará posse em fevereiro, com 45 deputados, atrás apenas de PT, PMDB e PSDB.
À frente de um grupo de cinco colegas de partido, o presidente do PPS, deputado Roberto Freire, tem reunião marcada para hoje com o presidente do PSB paulista, deputado Márcio França, e outros quatro socialistas, para dar continuidade às negociações que deverão encaminhar a fusão. O objetivo dos dirigentes é esperar o segundo turno da eleição para depois fechar as negociações.
O novo partido poderá manter o nome PSB ou passar a se chamar PS40, que é o número de registro do partido do ex-governador Eduardo Campos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
– Decidimos deixar a decisão final para depois da eleição para não atrapalhar a campanha de Aécio Neves – disse Freire.
O deputado foi procurado pelo prefeito do Recife, Geraldo Júlio, eleito primeiro secretário do PSB, e por Fernando Bezerra Coelho, senador eleito por Pernambuco. Conversaram sobre a necessidade de avançar nas negociações, para que o novo partido possa se consolidar o mais rapidamente possível.
– O PSB e o PPS têm uma identidade forte. A fusão será programática, devido à semelhança dos programas, e nos dará uma bancada grande e forte – disse Freire.
O PPS foi o primeiro partido a oferecer legenda a Marina logo depois de o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negar registro ao partido Rede Sustentabilidade. Mas ela optou por entrar no PSB, ser a candidata a vice de Campos e assumir o lugar dele após a tragédia de avião.
Fonte:Portal PPS
Nenhum comentário:
Postar um comentário