domingo, 2 de junho de 2019

Mulher grávida e filha de 4 anos são mortas a tiros na Grande Natal; homem é socorrido a hospital

Mayara Maria da Silva, de 20 anos, e Lara Emmilly, de 4 anos, foram executadas a tiros em Nísia Floresta, na Grande Natal. Mulher estava grávida. — Foto: Reprodução

Uma mulher grávida de quatro meses e sua filha de 4 anos foram executadas a tiros na madrugada desde domingo (2), na zona rural de Nísia Floresta, na região metropolitana de Natal. Segundo a Polícia Civil, o alvo dos criminosos seria o pai da criança, que estava com elas no momento do crime. Ele também ficou ferido e foi socorrido com vida ao hospital.

De acordo com o delegado de plantão, Elói Xavier, o crime aconteceu em uma estrada da zona rural, entre 2h e 3h, na região conhecida como Gonlandim. A família havia saído de uma festa e seguia pela via em uma bicicleta, quando um carro parou ao lado e os ocupantes começaram a atirar.

As vítimas foram identificadas como Mayara Maria da Silva, de 20 anos, e Lara Emmilly, de 4 anos. A suspeita do delegado é que o companheiro de Mayara, que seria envolvido com crimes, fosse o alvo dos assassinos. Mãe e filha teriam sido mortas como "queima de arquivo". A mulher sofreu quatro tiros. A menina, dois, no tórax.

"Ao que tudo indica, foram para matar ele, mas eram pessoas conhecidas e por isso mataram a mulher e a criança como queima de arquivo. Em outra situação, não fariam isso", considerou o delegado.

Segundo a polícia, mesmo baleado, o homem saiu correndo e pediu ajuda na fazendo de onde a família tinha saído. Até a publicação desta matéria, a Polícia Civil ainda não tinha atualização sobre o estado de saúde dele. Nenhum suspeito foi preso.

Os corpos das vítimas foram recolhidos pelo Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep).

As investigações vão ficar a cargo do delegado Marcelo Aranha, titular da Delegacia de Nísia Floresta, que pediu para a população passar qualquer informação que possa ajudar na elucidação do crime através dos telefones 181 ou (84) 98818-7675. De acordo com o delegado, as denúncias podem ser anônimas.

Fonte:G1/RN

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