quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

Prefeitura de Natal faz trabalho preventivo em comunidades para evitar danos provocados pelas chuvas




A Prefeitura de Natal segue empreendendo ações de monitoramento das áreas de risco da cidade para reduzir os efeitos das chuvas que caíram nas últimas horas e evitar danos físicos e materiais às pessoas. Na manhã desta quinta-feira (14), uma equipe formada por representantes da Defesa Civil e das secretarias municipais de Habitação (Seharpe), Obras Públicas (Semov) e Assistência Social (Semtas) realizou vistorias técnicas na Comunidade do Jacó, em Petrópolis, e no bairro de Mãe Luíza para uma nova avaliação das duas regiões.

No Jacó, ficou constatado um agravamento da situação e a necessidade de remanejamento de moradores. “Estamos há pelo menos dois meses monitorando essa área e as precipitações de ontem (quarta-feira, dia 13) pioraram o cenário existente que já era precário. Observamos o aumento de rachaduras nas residências, afundamento de terrenos e outras deteriorações. Estamos aqui para alertar as famílias e oferecer o suporte necessário para removê-las com segurança. Infelizmente, ainda existe resistência por parte de alguns moradores para deixar o local”, relatou o secretário municipal de Obras Públicas e Infraestrutura, Tomaz Neto.

Nessa ação conjunta da Prefeitura, foram removidas 15 famílias da comunidade do Jacó. Elas ficarão alojadas no CAIC de Cidade Satélite, onde serão acolhidas e receberão atendimento de psicólogos e assistentes sociais da Semtas, material de higiene pessoal, alimentação, colchões e cobertores.

O secretário municipal de Obras Públicas, Tomaz Neto, informou ainda que a administração municipal está atuando em diversas regiões da cidade. Em Lagoa Nova, houve um alagamento nas proximidades das obras do túnel de macrodrenagem da Arena das Dunas. De acordo com ele, os serviços no local terminam dentro de uma semana, solucionando definitivamente os alagamentos na região.

Em Mãe Luiza, também existe risco de desabamento de residências na rua Atalaia, em virtude das ocupações irregulares na encosta. “É também uma região crítica e estamos acompanhando. São 10 famílias que provavelmente precisarão deixar a área”, relatou Tomaz. Na Zona Norte, a pior situação está na rua Santa Luzia, em Igapó. A via está passando por uma obra complexa de drenagem e esgotamento sanitário, onde diversas ligações clandestinas de esgoto estão atrapalhando o andamento dos trabalhos. Entretanto, o secretário garantiu que os serviços terminam em 40 dias.

Fonte:Heitor Gregorio

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