domingo, 2 de novembro de 2014

Fusão com o PPS


Processo que começa a ser discutido mais intensamente, em grande parte por esforço do presidente nacional do PPS, Roberto Freire, a fusão não é consenso dentro do PSB. Há integrantes do partido que a defendem, como forma de expandir a legenda e dar uma cara mais clara de oposição. Outros têm receio de que possa ser a desculpa que alguns integrantes, mais alinhados com o PT, procuram para desertar. “Não sei se o PPS seria uma opção muito agregadora para o PSB. Será que agrega atrair Freire, que nem se elegeu deputado em São Paulo?”, ponderou Carlos Melo do Insper.

Marco Antonio Carvalho Teixeira acredita que a fusão era mais provável com Eduardo Campos vivo que após a sua morte. “Hoje a fusão com o PPS seria um jogo de soma zero para o PSB, não vejo vantagem.” O PPS elegeu 10 deputados federais. Em 2010, havia elegido 12, mas a bancada já havia minguado a 7 até antes das eleições. O presidente nacional do partido, Roberto Freire, que vinha de seis mandatos consecutivos na Câmara, não conseguiu se reeleger. O PPS não tem representação no Senado, mas assumirá uma cadeira. José Antônio Medeiros é suplente de Pedro Taques (PDT), que foi eleito governador do Mato Grosso.

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